Satélite VCUB1 faz reentrada na atmosfera e encerra sua missão com sucesso

O VCUB1 foi o primeiro satélite de observação da Terra e coleta de dados projetado pela indústria nacional

O VCUB1, primeiro satélite de observação da terra e coleta de dados projetado pela indústria nacional, encerrou com sucesso sua missão ao reentrar na atmosfera terrestre e se desintegrar conforme esperado.

Durante quase dois anos em órbita, o VCUB1 cumpriu todas as atividades previstas para o programa e seguiu com todos os seus subsistemas funcionando até o fim da sua jornada.

A maior parte da missão VCUB1 foi dedicada ao teste e desenvolvimento de tecnologias pela Visiona, como os sistemas de navegação, gestão de bordo e comunicação que não podiam ser testadas integralmente em terra.

“Essas tecnologias agora irão equipar os próximos satélites da Visiona como o SatVHR, de observação em altíssima resolução, apoiado pela FINEP”,

disse Himilcon Carvalho, Diretor de Tecnologia da Visiona.

Lançado em abril de 2023, o satélite também coletou quase 500 mil km² de imagens, validando a câmera 3UCAM da Opto Space & Defense e o avançado sistema de comunicação desenvolvido pela Visiona, comprovando a capacidade da indústria nacional de atender às demandas mais desafiadoras do Programa Espacial Brasileiro.

O projeto VCUB1 foi liderado pela Visiona em colaboração com instituições de ciência e tecnologia e empresas brasileiras de renome como a OPTO Space & Defense, responsável pelo projeto e construção da câmera, a AMS Kepler, a Metalcard, a Orbital Engenharia, a Embrapii, por meio de sua unidade ISI Embarcados SENAI-SC, o Instituto de Aeronáutica e Espaço da Força Aérea e o INPE. Além disso, contribuíram no desenvolvimento a Agência Espacial Brasileira, Embrapa, CPRM, CEMADEN, UFSC, ITA, Governo de Santa Catarina, CENSIPAM, IICA, Prefeitura de São José dos Campos, Naturantins, Transpetro e o IBAMA.

“O sucesso da missão VCUB1 reafirma o papel da Visiona como protagonista no desenvolvimento de soluções espaciais no Brasil. O legado deixado por essa missão servirá de inspiração e base para novos avanços fortalecendo todo o ecossistema espacial brasileiro”,

afirma João Paulo Campos, presidente da Visiona.

Com informações e imagens da Visiona

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