30 de Maio de 2012 das 9h às 17h45
Baixe aqui os arquivos com a apresentação do Curso Padrões dos Dados Geoespaciais da INDE:
– Especificações Técnicas da INDE
– Noções de Modelagem Conceitual
– Especificação Técnica para a Estruturação de Dados Geoespacias Vetoriais
– Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais
– Padrão para os dados da INDE
O curso Padrões dos Dados Geoespaciais da INDE do Brasil inicia com uma rápida revisão dos conceitos e dos componentes da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). Segue a apresentação dos principais aspectos dos padrões dos dados oficiais de referência da INDE, utilidade para os usuários e sua indicação de uso em processos de contratação de serviços de produção de dados geoespaciais. Neste tópico introdutório são apresentadas ainda, noções de modelagem de dados orientada a objetos, visando facilitar a compreensão dos assuntos posteriores.
O segundo tópico é dedicado a dois padrões intimamente relacionados ao uso e a produção de Sistemas de Informações Geográficas:
– Especificação Técnica para a Estrutura de Dados Geoespaciais (ET-EDGV) – este padrão é fundamental a todos aqueles que contratam, produzem, fiscalizam ou apenas são usuários de dados vetoriais associados a bancos de dados. O espaço geográfico brasileiro é representado por feições geográficas agregadas em treze (13) categorias de informações: Hidrografia; Relevo; Vegetação; Sistema de Transporte; Energia e Comunicações; Abastecimento de Água e Saneamento Básico; Educação e Cultura; Estrutura Econômica; Localidades; Pontos de Referência; Limites; Administração Pública; Saúde e Serviço Social. Neste item é efetuada a leitura explicativa dos diagramas de classe objetos correspondentes a cada uma das categorias, explicando relacionamentos (espaciais e não espaciais) entre as feições, os seus atributos e seus campos de domínio.
– Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais (ET-ADGV) – este padrão é necessário aos que produzem e a aqueles que contratam e devem fiscalizar dados geoespaciais recebidos. Na apresentação desta norma é definida a acurácia posicional da geometria das feições e detalhado como construir esse atributo. Casos de uso são utilizados para padronizar a elaboração da geometria considerando as diversas situações possíveis.
O ultimo tópico trata da Especificação Técnica dos Produtos de Conjuntos de Dados Geoespaciais (ET-PCDG). Esta especificação determina as características técnicas de produtos originados dos dados geoespaciais de referencia, citando-se: Os Conjuntos de Dados Geoespaciais que formam a base de dados dos bancos de dados geográficos de área continua da INDE; Cartas Topográficas Matriciais e Analógicas; Cartas Ortoimagens; Modelos Digitais de Elevação e Mosaicos Ortorretificados; Cartas Cadastrais. São apresentadas as principais características, tais como: os metadados relativos a cada tipo de produto; os elementos de qualidade; os formatos digitais e analógicos, além das demais prevista pela norma ISO 19131. Neste tópico são apresentados ainda exemplos de produtos elaborados segundo estes padrões.
Considerando que o decreto da INDE determina a adoção obrigatória para o governo federal dos padrões nela especificados, o corpo técnico das empresas produtoras de dados geoespaciais vetoriais oficiais de referência devem ter grande conhecimento destes, pois a não observância pode implicar em objeções ao produto contratado pelos responsáveis pela fiscalização ou auditoria dos dados. Por outro lado, apesar de não serem obrigatórias para dados não oficiais, sugere-se que todos os usuários priorizem os dados produzidos segundo estes padrões, pois isto aumentará o grau de interoperabilidade.
Principais Tópicos
– Quais são os tipos e as características do dados geoespaciais da INDE?
– Quais são os padrões previstos para os dados geoespaciais oficiais e qual é a finalidade de cada especificação técnica?
– Quais as especificações que um contratante deve observar ao licitar a aquisição de dados geoespaciais?
– O que um produtor de dados geoespaciais deve saber para que seu produto não seja rejeitado em uma auditoria técnica?
– Como estão estruturados os dados geoespaciais?
– O que um usuário deve saber para extrair o máximo de informações de um dados geoespacial?
– Qual deve ser acurácia posicional absoluta final para um produto de conjuntos de dados geoespaciais?
– Quais são produtos e quais são os seus elementos de qualidade?
– Quais os macro processos envolvidos na produção cartográfica?
– Evoluções e aderência das especificações técnicas aos padrões ISO
Instrutor
Coronel Omar Antonio Lunardi. Formação de nível superior: Oficial do Exército – Academia Militar das Agulhas Negras – RJ; Bacharel em Matemática – Universidade Federal de Santa Maria – RS; Engenharia Cartográfica _ Instituto Militar de Engenharia – RJ. Especializações relacionadas ao tema: Analista de Sistemas – Pontifícia Universidade Católica – RS; Mestrado Informações Geográficas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Banco de Dados Orientado a Objetos – Cambridge – UK. Atividades que exerce atualmente relacionadas ao tema: Assessor do Diretor do Serviço Geográfico do Exército para assuntos da INDE; Membro pela DSG da CONCAR e Coordenador do Comitê da CONCAR para a elaboração Especificação Técnica da Estrutura de Dados Geoespaciais da INDE; Coordenador dos Comitês da DSG para elaboração das especificações técnicas da INDE sob responsabilidade da DSG; Coordenador Geral Comitês para elaboração das metodologias de trabalhos para a linha de produção de dados geoespaciais da DSG.
Classificação e Pré-requisitos
Curso intermediário, com seis horas de duração. Necessários conhecimentos em GIS e bancos de dados.
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