Evento, que acontece de 25 a 27 de junho em São Paulo, terá mais de 240 horas de conteúdo com especialistas da área para debater sobre o mercado de Geotecnologia e Drones, além de aplicações em Infraestrutura, Cidades Inteligentes, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Governança Pública, Agricultura e Segurança, entre outras
Os desenvolvimentos da tecnologia da informação nos últimos anos, combinados a geoinformação integrada a tecnologias disruptivas, como Drones, Inteligência Artificial, Machine Learning e Mobilidade Autônoma tem crescido a cada ano.
De acordo com dados da MundoGEO que promove as duas maiores feiras do setor da América Latina: DroneShow e Mundo GEO Connect, as geotecnologias envolvendo os sistemas de posicionamento por satélite como o GNSS, os diversos satélites e aviões que monitoram a terra constantemente, as plataformas de coleta de dados e análise das informações, bem como a prestação de serviços e a cadeia produtiva dos drones geram mais de 1,5 bilhão de reais em faturamento anual, somando 100 mil empregos atuais, com base em dados globais do setor e pesquisas de mercado no Brasil.
Os serviços proporcionados por essas diversas plataformas serão apresentados na 9ª edição do evento MundoGEO Connect, que acontece juntamente com a DroneShow de 25 a 27 de junho no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
A conferência Mundo GEO Connect tem por objetivo gerar insights e provocar discussões relacionadas às soluções inovadoras e mostrar como os setores de Infraestrutura, Cidades Inteligentes, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Governança Pública, Agricultura e Segurança tem se transformado com essa verdadeira revolução tecnológica, econômica e social.
Este ano, além dos produtos e serviços, o evento contará com palestras ministradas por especialistas da área, como o Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Secretaria de Governo da Prefeitura de Goiânia, Flávio Yuaça, que abordará o tema Smart Cities: As Cidades 4.0; o Professor de Data Science e GeoAnalytics da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eduardo Francisco, que falará a respeito de Big Data, Data Science e GeoAnalytics; e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando Barrancos Chucre, que traz a discussão sobre o Projeto GeoSampa: uma revolução na gestão da cidade, entre outras.
Veja algumas novidades e soluções que serão apresentadas durante a MundoGEO Connect 2019:
Soluções geodésicas para monitoramento estrutural
Dentro das soluções de monitoramento geodésico recomendadas para o monitoramento de estruturas, a Leica Geosystems traz para a feira o Station Shelter que possui sistema automático 24/7.
As campanhas automáticas são realizadas fixando a estação total no pilar de centragem forçada, de onde serão lidos os prismas de referência, e posteriormente os prismas de monitoramento, tudo de forma automatizada, seja por programação no software Leica Geomos Monitor ou através de uma controladora.
Porém, que é composto por uma estrutura autônoma completa, que procede com o monitoramento 24 horas por dia, 7 dias por semana, com mínima intervenção humana.
Tablets resistentes e apps para agricultura
A AgroData Soluções Inteligentes, em parceria com a Airscout, traz para o evento um aplicativo inovador e uma robusta ferramenta de prescrição.
Com três tipos de imagens em alta resolução; as Imagens Térmicas AirScout, onde se pode ver o estresse das plantas semanas antes do possível com qualquer outra ferramenta; as Imagens ADVI te entregam maior resolução que o já utilizado NDVI, em uso desde 1973; e as Imagens Digitais nítidas, precisas e automaticamente se encaixam com as cedidas pelo Google Earth, através de coordenadas geográficas.
Haverá também pela AgroData, o lançamento do Tablet da Samsung – Galaxy Tab Active2, mais robusto e resistente, o aparelho é ideal para ser usado em trabalhos pesados, com sua prioridade em proteção contra momentos hostis que os usuários tenham que enfrentar.
IBGE apresenta produtos geocientíficos
Nesta edição, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lança o Quadro Geográfico de Referência para Produção, Análise e Disseminação de Estatísticas, que reúne fichas técnicas e mapas temáticos de 39 recortes territoriais legais e institucionais do país.
A publicação fortalece a relação entre as áreas de geociência e estatística, ao fornecer um referencial para acesso e compreensão dos dados oficiais, de forma comparável e espacialmente integrada.
O Instituto traz também, o primeiro volume da coleção Macrocaracterização dos Recursos Naturais do Brasil, também disponível na Plataforma Geográfica Interativa.
A série de publicações apresenta os resultados de 20 anos de mapeamentos e pesquisas do instituto nas áreas de Geologia (rochas), Geomorfologia (relevo), Pedologia (solos) e Vegetação. Além desses produtos e serviços, serão disseminados outros no estande do IBGE.
Sistemas de prevenção de incêndios florestais e desmatamento
Já o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentam no estande os produtos e serviços que estão sendo desenvolvidos no âmbito do projeto “Desenvolvimento de sistemas de prevenção de incêndios florestais e monitoramento da cobertura vegetal no Cerrado”, financiado pelo Programa de Investimento Florestal, com gestão do Banco Mundial. Além desse projeto, está sendo implementado, desde 2018, o projeto Monitoramento Ambiental dos Biomas: Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica, financiado pelo Fundo Amazônia, com gestão do BNDES.
Entre os destaques estão: Sistema de Monitoramento de Risco de Incêndios Florestais, um modelo de Risco de Fogo da vegetação desenvolvido no Programa Queimadas, do INPE, desde 2002 é um indicador da suscetibilidade da vegetação ser queimada, do ponto vista meteorológico; Sistema de Propagação de Incêndios Florestais, que propõe a criação de um modelo espacial e numérico de ignição e espalhamento de fogo para o Cerrado; INPE-EM: Sistema para estimativas anuais de emissões de gases do efeito estufa por mudanças de cobertura da terra, um serviço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais que torna disponível as estimativas anuais de emissões de gases do efeito estufa (GEE) por mudanças de cobertura da terra no Brasil de modo espacial explícito; Os Sistemas de Monitoramento de Florestas por Satélites, que utilizam imagens com resolução espacial entre 20 e 60 metros, pois, esta classe de imagens permite uma adequada identificação das alterações da cobertura vegetal.
Além disso, terá a apresentação de um projeto de desenvolvimento de um Cubo de Dados baseado em imagens de satélites. O Data Cube, que consiste em criar dados prontos para análise a partir de grandes volumes de imagens de sensoriamento remoto, organizar esses dados como cubos multidimensionais para todo o território brasileiro, e desenvolver novos métodos de análise, utilizando machine learning, processamento de séries temporais e tecnologias de big data.
E por fim, as tecnologias para geoprocessamento e disseminação de dados geográficos de livre acesso: o portal TerraBrasilis, uma plataforma web desenvolvida pelo INPE para acesso, consulta, análise e disseminação de dados geográficos. E a TerraMA², um sistema computacional, baseado em uma arquitetura de serviços, aberta, que integra serviços geográficos e modelagem, com base de acesso em tempo real a dados geo-ambientais disponíveis em qualquer servidor conectado à internet, e que provê a infraestrutura tecnológica necessária ao desenvolvimento de sistemas operacionais para monitoramento de alertas de riscos ambientais.
Confira o vídeo oficial com os destaques da última edição do evento:
Imagens: Divulgação